- Classificação
- Continente: Nativa
- Fenologia
- Continente: Residente
- Tendência Populacional
- Continente: Desconhecida
- Tendência de Distribuição
- Continente: Aumento
- Estimativa Populacional
- Continente: 100 - 400 casais
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
O camão ocorre de forma localizada em zonas húmidas do território continental, situadas na faixa litoral e nos troços inferiores dos principais rios, desde o Algarve até ao Baixo Vouga. Mais recentemente colonizou diversas zonas húmidas no interior do Alentejo. O camão frequenta sobretudo zonas húmidas de águas lentas, como pauis, lagoas e albufeiras, desde que a vegetação emergente seja abundante e ocorram áreas com águas pouco profundas. Prefere áreas inundadas com elevada densidade de vegetação, principalmente tabua (Typha sp.), bunho (Scirpus sp.), caniço (Phragmites sp.) e juncos (Carex sp.; Juncus sp.), da qual se alimenta.
A estimativa mais precisa da sua população foi realizada em 2002, 49-67 casais/grupos reprodutores, (Pacheco & McGregor 2004). Contudo, dada a contínua expansão da sua área de distribuição, é seguro afirmar que atualmente a população terá provavelmente um número superior a 150 casais (Carlos Pacheco, dados não publicados). Este incremento populacional e expansão recentes devem-se, em parte, ao grande aumento da população nas últimas décadas, associado à saturação de algumas das principais áreas de nidificação e também potenciado por um projeto de reintrodução no Baixo Mondego, que induziram à colonização de novas áreas (Pacheco & McGregor 2004).
Comparativamente com o atlas anterior, verifica-se uma expansão muito significativa da área de distribuição do camão tendo reocupado a totalidade da sua área de distribuição histórica (Pacheco & McGregor 2004). Recentemente, surgiu em novas áreas, no interior alentejano, como consequência do aparecimento de zonas húmidas artificiais com habitat adequado.
Carlos Pacheco
Referências bibliográficas
Pacheco C, McGregor PK (2004) Conservation of the purple gallinule Porphyrio porphyrio L. in Portugal: causes of decline, recovery and expansion. Biological Conservation 119:115-120.
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
