- Classificação
 - Continente: Nativa
 - Fenologia
 - Continente: Migradora nidificante
 - Tendência Populacional
 - Continente: Desconhecida
 - Tendência de Distribuição
 - Continente: Aumento
 - Estimativa Populacional
 - Continente: 1000 - 2000 casais
 
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
 - Provável
 - Possível
 
Mapa de Abundância
Legenda
Frequência 
de Ocorrência
                            - Maior
 -  
 -  
 -  
 -  
 - Menor
 
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
 - Ambos
 - II Atlas
 
Descrição
O tagaz nidifica no território nacional maioritariamente a sul da bacia hidrográfica do Tejo em núcleos reprodutores muito localizados. Ocorre em albufeiras no Alentejo e verificou-se a nidificação provável na ria de Aveiro. O tagaz possui uma dieta muito variada que inclui espécies aquáticas (peixes, anfíbios e caranguejos) e terrestres (insetos), o que permite que se instale em habitats interiores na proximidade de massas de água, nomeadamente em albufeiras e arrozais. É uma espécie colonial, que nidifica em solos arenosos ou cascalho e com vegetação esparsa ou rasteira. As colónias em albufeiras e açudes são suscetíveis à perturbação causada por atividades lúdicas, pastoreio e à seca que permite o acesso dos predadores terrestres às ilhas onde nidifica.
O tagaz é abundante no Alentejo onde as albufeiras do Alqueva e do Caia assumem especial importância. A ocupação dos locais de nidificação é dinâmica, existindo movimentos de aves entre o Alentejo e a Extremadura espanhola. Exemplo desta flutuação populacional é o ocorrido na albufeira do Caia que no período entre 1999-2021 apresentou oscilações interanuais entre 0 e 700 casais (Venâncio & Silva, 2009; Venâncio, dados não publicados).
Comparativamente ao atlas de aves nidificantes anterior, o tagaz aumentou em 29 % a sua área de distribuição, a qual que se tornou mais ampla no interior alentejano, e deixou de estar presente em todo o litoral português (exceto na ria de Aveiro). A acentuada irregularidade do efetivo nidificante em Portugal não permite atribuir uma tendência à sua evolução.
Afonso Rocha
Referências bibliográficas
Venâncio L, Silva JP (2009) Resultados de 10 anos de monitorização de 3 espécies coloniais ameaçadas na Albufeira do Caia: Chilreta Sterna albifrons, Tagaz Sterna nilotica e Perdiz-do-mar Glareola pratincola. IV Congresso Ibérico de Ornitologia, Elvas.
Distribuição 
Mundial
                            
                            Distribuição 
Europeia
                            
                            
                                            

