- Classificação
 - Continente: Nativa
 - Fenologia
 - Continente: Residente
 - Tendência Populacional
 - Continente: Diminuição
 - Tendência de Distribuição
 - Continente: Diminuição
 - Estimativa Populacional
 - Continente: 58 000 - 137 000 casais
 
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
 - Provável
 - Possível
 
Mapa de Abundância
Legenda
Frequência 
de Ocorrência
                            - Maior
 -  
 -  
 -  
 -  
 - Menor
 
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
 - Ambos
 - II Atlas
 
Descrição
O mocho-galego prefere habitats agrícolas ou agro-florestais abertos e de exploração pouco intensiva, em que disponha de cavidades propícias à nidificação (buracos em árvores, muros ou montes de pedras) e de zonas de vegetação relativamente baixa, que lhe permitam capturar as suas presas (sobretudo micromamíferos e insetos). Ocorre em toda a área de Portugal Continental, apresentando uma distribuição mais ampla na metade sul do país. Está aparentemente ausente em algumas regiões de maior altitude no norte e centro do país (Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro e Beira Alta), bem como em áreas mais densamente florestadas da região centro.
A espécie parece ser mais abundante na metade sul de Portugal, como em algumas zonas do Alentejo interior e da Estremadura. Em áreas de habitat favorável, a densidade do mocho-galego está limitada pela disponibilidade de cavidades para nidificação. No Baixo Alentejo, por exemplo, a espécie pode atingir densidades de 7 casais/km2 (e mesmo de 18,5 casais/km2, muito pontualmente) em montados de azinho esparso, ou de 2,5 casais/km2 em estepes cerealíferas (Tomé et al. 2008).
Relativamente aos dados obtidos no anterior atlas, e apesar da existência de novos registos, nomeadamente no Minho litoral, verificou-se um decréscimo de quase 10% no número total de quadrículas em que a espécie foi detetada. Esta variação confirma os dados obtidos pelos programas de monitorização em curso em Portugal e em Espanha, que indicam, respetivamente, uma tendência de declínio acentuado (GTAN-SPEA 2021) e de declínio moderado (Escandell & Escudero 2021) para as populações de mocho-galego.
GTAN (Ricardo Tomé, Rui Lourenço e Inês Roque)
Referências bibliográficas
Escandell V, Escudero E (2021) Noctua – Tendencia de las aves nocturnas. SEO/BirdLife. Programas de Seguimiento de Avifauna y grupos de trabajo de SEO/BirdLife 2020, pp. 20-23. SEO/BirdLife. Madrid.
GTAN-SPEA (2021) Relatório do Programa NOCTUA Portugal (2009–10 - 2020/21). Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa (relatório não publicado).
Tomé R, Catry P, Bloise C, Korpimäki E (2008) Breeding density and success, and diet composition of Little Owls Athene noctua in steppe-like habitats in Portugal. Ornis Fennica 85: 22–32.
Distribuição 
Mundial
                            
                            Distribuição 
Europeia
                            
                            
                                            

