- Classificação
 - Continente: Nativa
 - Fenologia
 - Continente: Migradora nidificante
 - Tendência Populacional
 - Continente: Estável
 - Tendência de Distribuição
 - Continente: Estável
 - Estimativa Populacional
 - Continente: 100 000 - 1 000 000 casais
 
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
 - Provável
 - Possível
 
Mapa de Abundância
Legenda
Frequência 
de Ocorrência
                            - Maior
 -  
 -  
 -  
 -  
 - Menor
 
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
 - Ambos
 - II Atlas
 
Descrição
O andorinhão-preto distribui-se praticamente por todo o território continental. Possui uma distribuição mais alargada a norte do Tejo, parecendo evitar as áreas abertas e fortemente agricultadas do Alentejo e das bacias do Tejo e Sado. Trata-se de uma espécie gregária e que frequentemente ocorre em ambiente urbano, nidificando em cavidades em edifícios, mas também em zonas rochosas e em cavidades arborícolas de bosques maduros. Observa-se uma certa preferência por zonas serranas, nomeadamente aquelas situadas a norte do sistema montanhoso central.
Foram registados maiores níveis de abundância na metade setentrional do país, nomeadamente a norte do sistema montanhoso central. É em toda esta área que parece nidificar a maior proporção da população portuguesa. Os picos de abundância foram registados na Beira e Douro litorais, em alguns pontos da Beira Interior e em torno do estuário do Sado.
Observa-se uma tendência de retrocesso espacial, quando comparados os resultados deste e do anterior atlas. Muito embora a maioria das quadrículas onde a espécie foi registada no anterior atlas se mantenham ocupadas, o que pode ser entendido como uma tendência para a estabilização da distribuição espacial desta espécie, existe um elevado número de quadrículas de onde o andorinhão-preto desapareceu. Notório é o desaparecimento desta espécie de extensas áreas do Ribatejo e do Baixo Alentejo, que deverá estar relacionado com a intensificação agrícola a que estas regiões têm estado sujeitas, repercutindo-se na diminuição da disponibilidade de insetos alados de que se alimentam.
Alexandre Leitão
Distribuição 
Mundial
                            
                            Distribuição 
Europeia
                            
                            
                                            

